terça-feira, 16 de junho de 2009

Casar ou não casar, eis a decisão.


A primeira vez que sonhei com meu casamento, eu era muito jovem. O casamento, a cerimônia, tinha uma concepção saborosa. A idéia de entrar em uma igreja e ser observada por todos, de fazer aquele amor romântico chegar ao ápice do ápice, trazia-me uma adrenalina que eu jamais viria a sentir de novo.

O casamento, o sonho, que dia fantástico era aquele que eu viajava em pensamentos, cada detalhe minimamente visualizado, da flor da entrada, virada num ângulo específico, de tal modo que os flashes captassem minha emoção, meu romantismo, meu sorriso, até a despedida, aquele adeus com gosto de serei eternamente feliz.

O casamento, a convenção, destinada pela igreja, a cumprir uma designação, um fugir de atividades pecaminosas que culmina com uma outra determinação, a de gerar membros, de dar continuidade ao cerimonial de ritos.

O casamento, o dia-a-dia, vivendo uma duplicidade dividida, um odiar e amar plenamente conectados, A carnalidade, a dificuldade, a felicidade, a miséria e a abundância. Um dividir até mesmo psicológico. Uma convivência a ser aprendida sem manuais.

O casamento, a crítica, são até chatos, aqueles que transformam o meu sonho em nada. Piadinhas ridiculamente criadas a fim de deteriorar aquilo que eu sonhei. Já ouvi alguns conselhos, dos mais velhos, em maioria, dizendo que a decisão deveria ser outra. O casamento, para eles, não é motivo de tanto brilho, quanto hoje, ainda é para mim.

O casamento, a decisão, baseada nos momentos magicamente encantadores, ou na convenção, no dia-a-dia, no sonho, na cerimônia, é um algo sem clichês, ou repleto de clichês. Que digam os outros, os mais velhos, os jovens, os solteiros e os casados. O casamento é a minha decisão.


Um comentário:

Karla Sanson Coitinho disse...

Muito obrigada minha amiga querida :) Vc é um amor...

A inspiração romântica virá em breve.. bjinhos!