terça-feira, 26 de agosto de 2008

Amigos....


Para: Adri n.

Vc me faz pensar que o vento que toca a fada é o mesmo que toca a chuva.
(Issu ainda vai virar uma crônica)


Eu poderia dizer que tive dezenas de amigos.
Dizer ainda, que colegas eu tive centenas.
Só não poderia dizer que todos foram comuns.
Nem tão pouco dizer que ocuparam proporções semelhantes.
Das conexões que estabeleci
foram tantas aquelas que pareciam não ter fim
E tantas as que eu eu nunca quis o fim.
Sinto que cheguei ao núcleo
Não me pergunte o núcleo de quê,
Talvez isso eu compreenda mais tarde.
Mas, o núcleo hoje
É o lugar onde o passado e o futuro se encontram
Não, não é o presente afinal ele nem existe.
Ah , o núcleo é habitat do meu conforto.
E sabe o que o núcleo tem a ver com a amizade?
Duas coisas:
A primeira é que amizades tem núcleos.
E a segunda é que daqui de dentro eu vejo diferentes núcleos de amizades.
Estratégico lugar,
Logo me será roubado.
E o que eu ia mesmo dizer é que...
Não compreendo como núcleos tão diferentes podem resultar em amizades tão interessantes.
Há tantas conexões entre eles, fico estasiada.
Meu núcleo agora une-se ao seu.
Choque de pensamentos podem gerar descargas de filosofias.
Poderia dizer que, de todos os amigos que tive, o que te faz incomum a eles é que você tem as descargas mais intensas.
Daquelas que me fazem não dormir.
Porque as horas tornam-se inconvenientes
Inimigas das filosofias minhas.
Poderia e posso dizer que hoje
Sinto tanta conexão
Como se meu núcleo se tornasse irmão ao seu.
E isso nos fizesse ser irmãs de conexão, de coração.


Suzi Daiane 26.08

No amargo entendi que existe doce.
No doce entendi que preciso do amargo.
No doce amargo compreendi tudo!

Quanto descubro de a mim conhecer

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Quanto mais me conheço, mais me isolo.
Descobri que sou aquela pessoa com a qual eu não saberia lidar.
Descobri que ser eu, é a tarefa mais difícil que tive de estudar.
Quanto mais me isolo, mais me conheço.




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Apenas




Sem planos.
De desejos, vivo.
pequenos.. .
minúsculos talvez
momentâneos
instantâneos

pouco atrevidos...
desejos apenas..
manifestações totalmente contáveis
Do mais? As dúvidas inseperáveis
Da vida? Apenas o apenas
Dos sonhos?
somente os passados
desejos com data marcada
sem parada
porque o pensar não leva mais a nada.
Destino que inexiste.


Suzi Daiane 26.08

sábado, 23 de agosto de 2008

Solidão

Escrito no passado... e o q restou? De tudo o que ainda sou?
Dedicado a minha inspiradora Adri n, amiga de grandes conexões.. (http://www.chuvazul.blogspot.com)


Perdida, sofrida e sem destino,
me encontrei na clareza do amanhecer, sozinha e sem nenhum objetivo.
Achei que estivesse perdida, sem rumo, sem vida.
O que sentia era a saudade,
de alguém que eu não conhecia...
Quem me fazia falta? Ou seria apenas mais um dia?
Algo diferente parecia ser, estava só, muito calada.
Derramei lágrimas e até procurei ações.
A tristeza foi maior, a solidão intensa e meus pensamentos..
ah... meus pensamentos...
loucos e confusos eram.
Sentia a saudade de alguém especial,
mas não sabia quem era
e como descobrir?
Pedi a Deus ajuda,
a sabedoria divina parecia não conseguir
me fazer entender aquele vazio.
Onde eu estava?
Por que estava?
Então descobri..
Era EU, quem tanto procurava.

Desordenadamente linear

A vida é um livro.
Fim, meio, começo, sem muita ordem, sem linearidade..
Há tanta mistura,
tantos capítulos reescritos,
tantos parágrafos retirados e tantos outros adicionados..
Os que vivem apenas de maneira crescente
presos estão.
Ingênuos aqueles que traduzem,
somos tanto dentro de tão pouco
Somos tão pouco dentro de tanto.
Sim e não, combinações imperfeitas
Morte e Vida, ligações nunca desfeitas.